25 de outubro de 2007

Morumbi para Copa 2014


Secretário volta a afirmar Morumbi para Copa 2014

Divulgação
O estádio do Morumbi, em São Paulo
A cinco dias do anúncio oficial da sede da Copa do Mundo de 2014 de futebol, o secretário dos Esportes da cidade de São Paulo renova os sinais de que o estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, será o palco das primeiras jogadas da competição.
Para Walter Feldman, a estrutura da arena, que pertence ao São Paulo Futebol Clube, agradou aos inspetores da Fifa que visitaram o país, e o plano de adequação às exigências da entidade será cumprido sem problemas:

- Do ponto de vista estrutural, metrô, transporte coletivo, sistema de saúde, me parece absolutamente em condições de em 2014 ter aquilo que a Fifa determina.
Uma das exigências mas criticadas pelos dirigentes brasileiros - a de que os estádios devem ter estacionamento para 10 mil carros - será contornada criando bolsões no entorno do estádio com transporte até o Morumbi:
Em entrevista a Terra Magazine, o secretário dos Esportes do governo de Minas Gerais, Gustavo Corrêa, também deu como certa a escolha do Brasil e de seis cidades-sede para a Copa (leia mais
aqui).
Leia a entrevista com Walter Feldman:

Terra Magazine - O sr. também dá como certa a escolha do Brasil para sediar a Copa?
Walter Feldman - Do ponto de vista da formalidade, ainda não porque não houve o anúncio oficial. Mas nós, de São Paulo e do Brasil, não temos a menor dúvida. Eu estive com os membros da Fifa aqui, senti de maneira direta e sincera a empolgação com o quadro que eles viram.
O estádio para São Paulo será o Morumbi?
Do ponto de vista estrutural, metrô, transporte coletivo, sistema de saúde, me parece absolutamente em condições de em 2014 ter aquilo que a Fifa determina. E o compromisso do São Paulo Futebol Clube de fazer as reformas dentro do estádio que garantam a segurança, comodidade... A minha avaliação é de que nós passamos no teste. E que São Paulo deverá ser aprovada não só para sediar uma das etapas da Copa, mas a abertura.
O sr. participou da reunião dos representantes da Fifa com a diretoria do São Paulo. Quais foram as reações?
Eles foram muito discretos. Gostaram da apresentação, fizeram perguntas apenas pontuais e técnicas, sem nenhum questionamento frontal. Na minha avaliação, eles saíram muito entusiasmados com o que viram.
Uma das exigências da Fifa é que os estádios tenham estacionamento. O terreno em frente ao Morumbi, que é da Prefeitura, será utilizado para isso?
É possível. Depende de todo um processo de investimento, de adequação ao Plano Diretor. Mas está também em tramitação uma idéia de que é possível um sistema de estacionamento no entorno, um conjunto que tenha bolsões, tenha deslocamentos. Aquilo que parecia uma coisa intransponível pode ser resolvido através de um sistema integrado.
Transporte público?
Isso sem dúvida. Mas eles pedem, além do transporte, o estacionamento. Um não substitui o outro. Mas a minha avaliação é que em vez de ter um grande estacionamento como se pensava no passado, com 12 mil vagas, você faz um conjunto de estacionamento no entorno e bolsões de deslocamento.

E os valores? Já existe idéia dos gastos da Prefeitura?
Em termos de estádio, nada. O campeonato é uma atividade privada. A responsabilidade do poder público é a infra-estrutura do entorno. O metrô já está previsto. Para saúde, tem ao lado o hospital Albert Einstein e toda a estrutura. Não é um problema sério, não tem uma demanda financeira que nos preocupe.
Já houve conversa com o Einstein, além... Sim, o Einstein se colocou à disposição de colocar, inclusive, no dia da partida o hospital para atender todo o acidente, todo o ocorrido, todo traumatismo, como se fosse um hospital público.
Alguma empresa já fez contato com a Prefeitura para sondar contratos, convênios... Não. Como foi apresentado o projeto, com essa decisão de que vai ser mesmo, aí começa a disparar, a partir de novembro, começo do ano, o processo começa.
E isso vai ser feito via licitação?
Bom, grande parte é o São Paulo que toca, está numa atividade privada. Aquilo que for público, sempre com licitação. Não há nenhuma urgência, até porque é em 2014

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que nao:)